Por que e como surge a campanha?
Desde TelasAmigas impulsiona-se TAGSsempermissãoNÃO como resposta a uma necessidade clara que afeta à privacidade de os/as usuários/as das redes sociais e, designadamente, a meninos, meninas e adolescentes. Ademais, é um passo natural no caminho pela defesa de um meio rede mais seguro para os e as menores.
- Quando começamos nosso labor em 2004, a missão foi a de sensibilizarmos sobre um problema emergente produzido pela incorporação da infância à Rede. Teve que suportar não poucas críticas por suposto e interessado alarmismo. Vejam os dados que desde diferentes âmbitos se apresentaram o passado 8 de Fevereiro de 2011.
- Mais tarde, com os primeiros dados e cumplicidades, iniciamos labores de informação e formação com alunado, educadores, pais, mães e pessoal docente.
- Na medida em que nosso alcance era e é limitado, acometemos a elaboração de materiais e recursos didáticos (off-line e on-line) para que outros agentes pudessem levar a escala de forma singela o labor de prevenção. Nesta tarefa fomos priorizando destinatários e temática em função das necessidades detectadas.
- Anteriormente incorporamos labores de investigação.
- Depois deste amplo labor de PREVENÇÃO a diferentes níveis, acentuamos as ações para estandardizar protocolos de INTERVENÇÃO ante os acontecimentos.
- É agora quando queremos atuar não sobre a parte da demanda (infância e adolescência) incluindo a quem com ela estão implicados (mães e pais, docentes, instituições) senão sobre a OFERTA. Vamos trabalhar para que os agentes implicados nos serviços de Internet, e em especial as empresas gestoras de Redes Sociais, desenvolvam políticas mais favoráveis aos interesses de seus usuários, especialmente dos mais pequenos.
No âmbito da proteção da infância on-line existem diversos temas sensíveis, tendo especial relevância na atualidade o unido à privacidade e as redes sociais. Neste sentido desde TelasAmigas já se realizaram diversas intervenções (como Netiquetese.com ou Cuidedasuaimagemonline.com) tratando de aumentar a consciência e a formação sobre o assunto entre os próprios garotos e garotas. Também é um fato comprovável que em não poucas ocasiões o uso mal tencionado das tags faz parte de ações de cyberbullying, outro grande repto em aumento.
Fica, portanto, tratar de mudar o contexto no que isto ocorre. Devemos interpelar às empresas que oferecem as redes sociais para que ajudem, por um lado, a quem querem preservar sua privacidade e impedir, por outro, as ações de quem pretendem molestar a terceiros.
Confirmou-se também entre a população adulta uma crescente sensibilidade para este tema pelo que podemos dizer que é uma demanda social.